quinta-feira, 9 de junho de 2011

EXPOSIÇÃO AO BISFENOL A É SUBESTIMADA

De VEJA ON LINE

Pesquisa mostrou que a substância presente no plástico se acumula mais rapidamente no corpo do que se pensava anteriormente.

A exposição de seres humanos ao bisfenol A (BPA), uma substância tóxica presente no plástico, pode ter sido subestimada por estudos científicos anteriores, sugere uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Missouri, nos Estados Unidos. O químico encontrado em produtos de plástico, como vasilhas e mamadeiras, preocupa os médicos devido aos riscos de causar câncer de mama, problemas cardíacos, além de danos aos fetos e distúrbios endócrinos em crianças pequenas.

Para o estudo, os pesquisadores expuseram um grupo de camundongos a uma dieta diária e suplementada com BPA e compararam com outro grupo que teve uma única exposição à substância. Eles encontraram uma absorção aumentada e acumulação de BPA no sangue dos animais.

O estudo foi publicado na revista científica Environmental Health Perspectives. Esta é a primeira pesquisa a examinar as concentrações de BPA em modelos animais depois da exposição durante uma dieta regular e diária - o que, segundo os pesquisadores, é o melhor método para se aproximar da exposição crônica e contínua como a que ocorre com os seres humanos. Nos levantamentos anteriores, os ratos eram expostos uma única vez à substância.

No texto, os cientistas pontuam que mais de 90% das pessoas nos Estados Unidos possuem concentrações de BPA no corpo. "Nós acreditamos que estes estudos realizados em ratos em que a exposição ao BPA é através da dieta é uma representação mais precisa do que acontece com o BPA no corpo humano", disse a pesquisadora Cheryl Rosenfeld. Segundo ela, mais estudos são necessários para saber o mecanismo de concentração, absorção e distribuição do BPA na corrente sanguínea.


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